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UX Baseado em Fatos: Arquitetura da Informação

Aprenda tudo sobre Arquitetura da Informação, uma importante técnica utilizada em UX, com informações extraídas de livros e artigos acadêmicos.

Escrito por: Gabriel Belisiario

April 20, 2022

Informações factuais devem ser a regra, não a exceção.

Introdução e Estrutura do Artigo

Todas as informações aqui apresentadas são de profissionais que são referências na área e, consequentemente, merecem todo o crédito.

O objetivo do artigo foi preservar o sentido original de cada informação, fazendo apenas algumas alterações em relação à fonte original. Portanto, para uma compreensão completa do termo e do assunto, recomenda-se o acesso à fonte original.

Informações detalhadas sobre cada fonte estão disponíveis ao final do artigo.

Este artigo foi elaborado utilizando a metodologia 5W2H, que é uma ferramenta que fornece questões norteadoras na avaliação de um processo (Shukkla, 2021). Responder a essas perguntas produz uma compreensão abrangente do processo investigado (Laguna e Marklund, 2018) e sua estrutura ajuda a considerar todos os aspectos da situação (Tague, 2004).

A estrutura 5W2H, que consiste em: O que, Por que, Quem, Quando, Onde, Como e Quanto, e a explicação de cada palavra dividida em três colunas.
Estrutura 5W2H. Fonte: Adaptado de Shukkla, 2021 por Gabriel Belisiario.

Assim, o artigo está estruturado de acordo com os seguintes tópicos:

  • O que é Arquitetura da Informação?
  • Por que a arquitetura da informação é importante?
  • Profissionais e Áreas Envolvidas em Arquitetura da Informação
  • Quando a Arquitetura da Informação deve ser utilizada?
  • Onde a Arquitetura da Informação deve ser usada?
  • Como a Arquitetura da Informação é estruturada?
  • Investimento em Arquitetura da Informação
  • Aspectos Quantitativos e Qualitativos da Arquitetura da Informação
  • Conclusão e Considerações
  • Referências

O que é Arquitetura da Informação?

A arquitetura da informação, abreviada como IA, é uma disciplina especializada e área de estudo que se concentra em abordar os desafios fundamentais relacionados ao acesso e utilização do extenso volume de informações presentes na contemporaneidade (Resmini e Rosati, 2011). 

Essa disciplina contempla desde técnicas de Interação Humano-Computador (IHC) até recursos taxonômicos da Ciência da Informação e do Design Gráfico (Luz, 2021).

A arquitetura da informação é frequentemente associada ao desenvolvimento de websites, sejam eles de escala significativa ou menor em escopo, bem como em conversas sobre wireframes, rótulos e taxonomias (Resmini e Rosati, 2011).

A arquitetura da informação é uma disciplina de design que se concentra em tornar as informações facilmente detectáveis e compreensíveis. Assim, é considerada adequada para lidar com esses desafios por:

  1. Projetar a estrutura de ambientes de informação compartilhada.
  2. Sintetizando sistemas de organização, rotulagem, pesquisa e navegação em ecossistemas digitais, físicos e de canais cruzados.
  3. Aplicando a arte e a ciência de moldar produtos e experiências de informação para melhorar a usabilidade, a facilidade de localização e a compreensão.
  4. Representando uma disciplina emergente e comunidade de prática que traz princípios de design e arquitetura para o cenário digital.

(Rosenfeld et al., 2015).

Arquitetura da Informação como Arte Aplicada

Atualmente, a arquitetura da informação é principalmente uma atividade de produção, um ofício. Baseia-se em uma abordagem indutiva e uma coleção de diretrizes, melhores práticas e conhecimento pessoal e profissional.

Essencialmente, a arquitetura da informação pode ser considerada uma arte aplicada ao invés de um campo científico, semelhante ao design industrial (Resmini e Rosati, 2011).

Exemplos de Arquitetura da Informação

Arquiteturas de informação são estruturas de informação e abrangem vários aspectos de organização e rotulagem de conteúdo e funcionalidade de sites e intranets.

Ela aborda elementos amplos e detalhados, incluindo a estrutura geral do site, a navegação e a rotulagem e organização precisas do conteúdo (Marsh, 2022).

A Origem do Termo "Arquiteto da Informação”

Richard Saul Wurman é historicamente creditado por cunhar o termo "Arquiteto da Informação". Segundo Wurman, a arquitetura, no contexto da informação, pode ser entendida da seguinte forma:

"Usado nas palavras arquiteto de política externa. Quero dizer arquiteto como na criação de princípios sistêmicos, estruturais e ordenados para fazer algo funcionar - a criação ponderada de artefato, ideia ou política que informa porque é clara."

(Hintzbergen et al., 2015).

Por que a arquitetura da informação é importante?

A maior complexidade desse novo ambiente enfatiza a importância da arquitetura da informação e das preocupações e intenções do usuário.

Os pesquisadores devem reconhecer que simplesmente adicionar funcionalidade, como uma barra de navegação ou recursos para sites de redes sociais, para gerenciar hiperlinks em vários serviços não é suficiente (Jamil et al., 2015).

Criar uma estrutura que permita aos usuários navegar intuitivamente pelo conteúdo e pela funcionalidade não é um processo aleatório.

As organizações precisam entender a importância da arquitetura da informação; caso contrário, eles podem acabar com conteúdo e recursos valiosos que permanecem desconhecidos pelos usuários (Hintzbergen et al., 2015).

As Preocupações da Arquitetura da Informação

A arquitetura da informação lida com a forma como as pessoas experimentam a informação, a forma como as estruturas de informação existem no mundo (quer sejam projetadas intencionalmente ou não) e o processo de modelagem e planejamento dessas estruturas (Zollman, 2021).

De uma perspectiva filosófica e metodológica, a arquitetura da informação funciona de forma semelhante ao design (Fenn e Hobbs, 2014, apud Zollman, 2021).

Profissionais e Áreas Envolvidas em Arquitetura da Informação

A Arquitetura da Informação é um campo interdisciplinar emergente que abrange vários domínios, como design de sites, design da informação, experiência do usuário, organização da informação, acesso à informação e uso da informação.

Arquitetos de informação colaboram com outros profissionais, reunindo diferentes aspectos para criar espaços de informação significativos, funcionais e visualmente atraentes.

Com a crescente ubiquidade do acesso, compartilhamento, criação, organização, gerenciamento e consumo de informações, a colaboração entre as disciplinas torna-se ainda mais crucial e indispensável (Ding et al., 2017).

"Na longa história da humanidade (e dos animais), prevaleceram aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar de maneira mais eficiente." 

Charles Darwin, apud Alt e Pinheiro, 2017.

A Arquitetura da Informação como Princípio do UX Writing

O estudo e aplicação do UX Writing possui quatro palavras que são utilizadas como base: 

  • Organização
  • Navegação
  • Rotulagem
  • Busca

Apesar de o campo de pesquisa ser amplo, a organização e a rotulagem é o que mais interessa em sua arquitetura da informação. A conexão entre UX Writing e rotulagem está presente, pois a seleção de rótulos, ou seja, palavras e expressões que identifiquem conjuntos de informações, é a essência da escrita voltada para o usuário (Rodrigues, 2019).

Exemplo de Atividades de Arquitetura da Informação em UX

Um exemplo de uma atividade de Arquitetura da Informação na Experiência do Usuário (UX) é quando um Arquiteto da Informação constrói a estrutura de alto nível de um protótipo incorporando navegação, rótulos e outros elementos.

Ao mesmo tempo, outro membro da equipe pode estar desenvolvendo uma interface de usuário para um recurso específico, que é integrado à estrutura geral (Coleman e Goodwin, 2017).

Quando a Arquitetura da Informação deve ser utilizada?

A arquitetura da informação é um campo focado na organização da informação em categorias (Weinschenk, 2020).

Ela desempenha um papel crucial na estruturação de conteúdo para os consumidores, principalmente em ambientes baseados na web, com princípios semelhantes aplicáveis a outros produtos digitais (Hall, 2013).

Contexto de Sites

No contexto de sites, a arquitetura da informação refere-se à estruturação da informação digital para otimizar os mecanismos de busca e agilizar o acesso à informação online (Chen e Lin, 2014, apud Iyamu, 2022).

Os 3 Sistemas de Navegação na Web

  1. Sistema de Navegação Global: complementa a organização hierárquica das informações em um site, permitindo movimentos verticais e laterais. Ele é aplicado a todo o site e é integrado ao design gráfico.
  2. Sistema de Navegação Local: o conceito de “subsite” pode ser utilizado para a devida compreensão do sistema local. Uma empresa pode oferecer um catálogo e produtos e este catálogo contar com um estilo de navegação diferenciado (Rosenfeld e Morville, apud Agner, 2009). Assim, sites podem apresentar navegações locais tão distintas que podem ser interpretados como sites independentes dentro de outros sites (Luz, 2021).
  3. Sistema de Navegação Contextual: palavras ou expressões são colocadas dentro de parágrafos ou frases, como links de hipertextos. Tal sistema possui uma característica mais editorial do que arquitetura. Adicionalmente, as decisões dependem dos autores, conteudistas ou editores.

(Rosenfeld e Morville, apud Agner, 2009).

Contexto Organizacional

No contexto organizacional, a arquitetura da informação abrange aspectos mais amplos. Envolve estabelecer padrões de dados para garantir informações bem estruturadas e acessíveis, facilitando os processos de tomada de decisão (Pessoa et al., 2015, apud Iyamu, 2022).

Baseado em Objetivos de Pesquisa: Formativa e Sumativa

Abordagem Formativa: Esta abordagem se concentra no desenvolvimento de uma arquitetura de informação intuitiva. Os pesquisadores costumam usar ferramentas como classificar itens em grupos com base em tarefas ou tipos de conteúdo (Albert e Tullis, 2022). Um exemplo de técnica, é a card-sorting.

Card Sorting

Card Sorting se trata de uma técnica originária da Psicologia, na qual participantes criam associações entre itens de dados com o propósito de organizá-los ou dar nome aos agrupamentos. (Henriques et al., 2022) Por meio do Card Sorting, as pessoas organizam os conteúdos de acordo com seu próprio modelo mental, gerando assim inputs valiosos (Pereira, 2018).

Ela pode ser utilizada tanto para projetar quanto para avaliar designs. Seu foco, no entanto, concerne à arquitetura da informação e taxonomia (Henriques et al., 2022).

Card Sorting Aberto e Fechado

  • Card Sorting Aberto: os usuários são instigados a organizar cards em categorias de acordo com a similaridade e posteriormente descrevem os grupos feitos. 
  • Card Sorting Fechado: os usuários são instigados a organizar card em categorias pré-determinadas (Spencer, 2009).

Três pessoas organizando cards que estão dispostos em uma mesa.
Imagem 1 - Sessão de Card Sorting com Usuários. Fonte: (Spencer, 2009)

Essas ferramentas fornecem informações valiosas para os pesquisadores de UX criarem uma arquitetura de informações que ajude os usuários a encontrar facilmente o que procuram.

Abordagem Sumativa: Esta abordagem envolve testar ou avaliar a intuitividade de uma arquitetura de informação existente ou proposta.

Uma ferramenta popular para esse fim é o "Teste de Árvore" (Tree-testing), conforme mostrado na Imagem 2 , que mede métricas como sucesso (encontrar o que os usuários estavam procurando), objetividade (o caminho percorrido para encontrar o item) e tempo gasto para localize o item.

Essas métricas permitem a comparação de diferentes arquiteturas de informação propostas (Albert e Tullis, 2022).

Um menu com categorias e subcategorias.
Imagem 2 - Um exemplo de tree-testing sendo executado por uma ferramenta de tree-testing Treejack. Fonte: (Whitenton, 2017)

Onde a Arquitetura da Informação deve ser usada?

A Arquitetura da Informação é a disciplina que envolve o desenho da estrutura de um website ou qualquer outro produto digital. O termo é usado de várias maneiras, mas seu conceito central gira em torno de descrever e compreender a dinâmica de um site, banco de dados ou sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) em termos dos seguintes elementos:

  • Função
  • Estrutura
  • Marcação
  • Navegação
  • Interatividade
  • Experiência de usuário
  • Procurar
  • Acesso
  • Design visual

(Hall, 2013)

Como a Arquitetura da Informação é estruturada?

A arquitetura da informação desempenha um papel crucial no design da experiência do usuário, servindo como um elemento unificador que reúne vários componentes. De uma perspectiva de design centrado no usuário, os arquitetos da informação estão envolvidos em todo o processo.

Colaboração com empresas

Eles colaboram com a empresa para estabelecer a visão e a estratégia para sites, intranets ou espaços de trabalho digitais.

Colaboração com pesquisadores de usuários e engenheiros de usabilidade

Eles colaboram com pesquisadores de usuários e engenheiros de usabilidade para selecionar métodos de pesquisa apropriados e definir metas e objetivos de pesquisa. Eles analisam os resultados da pesquisa e os traduzem em conceitos de design concretos.

Colaboração com designers de interação

Eles trabalham em colaboração com designers de interação para delinear o modelo de interação e o comportamento do sistema. Eles determinam a funcionalidade do sistema e estabelecem conexões entre elementos de informação e fluxos de trabalho.

Colaboração com Designers Visuais

Eles colaboram com designers visuais para desenvolver telas iniciais de experiência do usuário e, posteriormente, converter conceitos de design em designs finais, prestando atenção aos detalhes visuais.

Colaboração com o Desenvolvimento

Além disso, eles cooperam com as equipes de desenvolvimento e teste para garantir que a implementação do design esteja alinhada com a funcionalidade pretendida.

(Wei Ding e outros, 2017)

O diagrama ilustra a interseção de três círculos. O primeiro círculo é intitulado "Usuário" e abrange o tópico da equipe de UX. O segundo círculo é intitulado "Negócio" e inclui os tópicos de product owners, analistas de negócios e stakeholders executivo. O último círculo é intitulado "Tecnologia" e abrange os tópicos de departamentoo de TI, desenvolvedores e administradores de sistemas.
Imagem 3 - Equipes e funções no processo de design centrado no usuário. Traduzido e adaptado de Ding et al., 2017 por Gabriel Belisiario

Investimento em Arquitetura da Informação

Avaliação Comparativa

O uso informal do termo "benchmark" refere-se a um ponto de referência para fazer comparações ou julgamentos. No contexto da arquitetura da informação, o benchmarking envolve um processo estruturado de identificação, avaliação e comparação de recursos de ambientes de informação, como sites, intranets ou aplicativos.

Benchmarking Antes e Depois

O benchmarking também pode ser empregado em um único ambiente de informações para acompanhar o progresso e medir as melhorias ao longo do tempo. Ele serve como um meio para abordar questões de retorno sobre o investimento (ROI), como:

  • Até que ponto o redesenho da intranet reduziu o tempo médio gasto pelos funcionários para localizar documentos essenciais?
  • O redesenho do site melhorou a capacidade dos clientes de encontrar os produtos que procuram?
  • Quais aspectos específicos de nosso redesenho afetaram negativamente a eficiência ou eficácia do usuário?

(Rosenfeld et al., 2015)

Contexto Ágil

Um aspecto essencial da metodologia ágil que se alinha bem com a arquitetura da informação e a experiência do usuário é o princípio de "Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos". 

Esse princípio enfatiza a importância de colaborar com os usuários ou clientes para determinar quais recursos devem ser construídos, em vez de aderir rigidamente a recursos predeterminados no início de um projeto.

As práticas ágeis permitem a identificação de custos e compromissos de tempo associados a diferentes recursos, permitindo que a equipe (incluindo negócios, tecnologia e UX) entenda coletivamente o investimento necessário e priorize-o juntamente com outras tarefas.

Os arquitetos da informação, com suas habilidades de pesquisa e design, desempenham um papel significativo em auxiliar as equipes ágeis na adaptação e aprendizado sobre os recursos, trabalhando ao lado de outras partes interessadas e usuários (Ding et al., 2017).

Aspectos Quantitativos e Qualitativos da Arquitetura da Informação

Ao realizar uma auditoria de informações, existem duas abordagens principais: qualitativa e quantitativa.

Qualitativa: uma auditoria qualitativa enfatiza a qualidade do conteúdo e considera fatores como legibilidade, voz e tom, e quão bem ele se alinha com a marca (Martin, 2019).

Exemplo: O participante B relatou que a navegação é “desordenada e confusa.

(Ding et al., 2017)

Quantitativa: uma auditoria quantitativa se concentra em dados numéricos, como o número de páginas, imagens e palavras (Martin, 2019).

Exemplo: O participante B gastou 5 minutos e 30 segundos para encontrar a página da web correta, contra a média de 3 min.

(Ding et al., 2017)

É importante observar que os fatores qualitativos e quantitativos são normalmente considerados em qualquer auditoria de informações (Martin, 2019)

Estágios Preliminares no Processo de Design

No processo de projeto de sistemas de informação, existem quatro estágios iniciais que contribuem para o projeto geral:

  1. Análise das necessidades de informação: esta etapa envolve a compreensão das informações específicas às quais os usuários precisam de acesso. Inclui identificar os problemas que eles encontram e determinar as informações necessárias para lidar com esses problemas de forma eficaz.
  2. Análise de Tarefas: Aqui, o foco está em compreender as ações e processos que os usuários empreendem quando procuram atender às suas necessidades de informação.
  3. Análise de recursos: esta etapa envolve o exame do conhecimento e das habilidades práticas empregadas pelos usuários durante a execução de suas tarefas.
  4. Modelagem de usuário: a modelagem de usuário envolve a categorização de usuários em diferentes grupos com base em suas necessidades exclusivas, nas tarefas que executam e nos recursos que utilizam.

(Batley, 2007).

Arquitetura da Informação Global

As disparidades culturais e nacionais afetam os conjuntos de valores e abordagens cognitivas dos indivíduos, levando a diversas expectativas e entendimentos das experiências e usabilidade do usuário da web. 

Para empresas multinacionais, é crucial levar esses aspectos em consideração ao criar interfaces de usuário que atendam adequadamente aos diversos requisitos de seus usuários. (Ding et al., 2017).

Acesso Contínuo à Informação

Uma grande parte da população agora tem acesso constante a um dispositivo habilitado para web, muitas vezes ao alcance da mão. Essa acessibilidade permite que os indivíduos busquem informações, gerem novos conteúdos, comuniquem-se com amigos e colegas e participem de atividades de entretenimento.

Além disso, sensores e dispositivos vestíveis estabelecem conexões e fornecem informações mesmo sem interação direta do usuário.

A era integrada se distingue pela presença de tecnologias e conceitos que incluem:

  • Inteligência artificial/assistentes automatizados
  • Nuvem
  • Móvel
  • Sensores e a Internet das Coisas (IoT)
  • Vestíveis
  • Ubiquidade e design centrado no usuário

A interceptação de diferentes círculos com os seguintes títulos em cada um: desktop, smartphone, tablet, vestíveis, sensor e automóvel.
Imagem 4 - Espaços de informação integrados. Traduzido e adaptado de Ding et al., 2017 por Gabriel Belisiario

Arquitetura de Informação Pervasiva

A disseminação da informação está se expandindo rapidamente, transcendendo as fronteiras da internet e dos computadores pessoais e se integrando ao mundo físico. O uso generalizado de dispositivos móveis, recursos interconectados e sistemas de informação em tempo real tornou nossa interação com a informação constante e ubíqua.

Cada vez mais, as atividades diárias exigem transições contínuas entre várias mídias, canais e ambientes, confundindo a linha entre o físico e digital.

Embora os sites continuem a ser visitados, eles agora são acompanhados pelo uso de aplicativos móveis, interações com dispositivos inteligentes e conexões com pessoas por meio de uma variedade de tecnologias mediadas por computador.

Como resultado, a informação está permeando todos os aspectos de nossas vidas, tornando-se pervasiva (Resmini e Rosati, 2011).

Conclusão e Considerações

A informação não é neutra, e as decisões tomadas sobre como transmitir, organizar, estruturar, comparar ou categorizar também não são imparciais. Cada escolha no design tem consequências.

A arquitetura da informação desempenha um papel significativo na orientação dessas escolhas. A maneira como o conteúdo é estruturado pode impactar muito os indivíduos, ajudando-os a encontrar emprego, administrar finanças, comunicar-se com seus representantes ou conectar-se com entes queridos. Tem o poder de fazer as pessoas se sentirem reconhecidas ou não ouvidas.

"Quando organizamos a informação, nós a mudamos. Vamos mudar para melhor."

(Martins, 2019).

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O artigo continuará a ser constantemente aprimorado e sua ajuda é apreciada.

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Referências

Agner, L. Ergodesign e Arquitetura de Informação: Trabalhando com o Usuário. 2. ed. Rio de Janeiro: Quartet Editora & Comunicação Ltda, 2009. 196 p. ISBN 978-85-7812-017-7.

Albert, B.; Tullis, T. Measuring the User Experience: Collecting, Analyzing, and Presenting UX Metrics. 3. ed. Cambridge: Elsevier Inc, 2022. 384 p. ISBN 978-0-12-8180808.

Alt, L.; PINHEIRO, T. Design Thinking Brasil. Alta Books, 2017. 248 p. ISBN 8550801704.

Batley, S. Information Architecture for Information Professionals. Oxford: Chandos Publishing, 2007. 236 p. ISBN 9781780631073.

Coleman, B.; Goodwin, D. Designing UX: Prototyping: Because Modern Design is Never Static. SitePoint, 2017. 216 p. ISBN 978-0-9953827-1-8.

Ding, W.; Lin, X.; Zarro, M. Information Architecture: The Design and Integration of Information Spaces. 2. ed. Morgan & Claypool, 2017. 174 p. ISBN 9781627059060.

Hall, F. The Business of Digital Publishing: An Introduction to the Digital Book and Journal Industries. London: Taylor & Francis, 2013. 208 p. ISBN 978-0-203-71268-9.

Henriques, C.; Ignácio, E.; Pilar, D. UX Research com sotaque brasileiro: Ou sobre como fazer pesquisas com usuários no Brasil sem apegos acadêmicos ou erros do mercado. Casa do Código, 2022. 432 p. ISBN 978-85-5519-319-4. 

Hintzbergen, J.; Baars, H.; Smulders, A. Foundations of Information Security: Based on ISO27001 and ISO27002. 3. ed. Van Haren Publishing, 2015. 188 p. ISBN 978 94 018 05414.

Iyamu, T. Enterprise Architecture for Strategic Management of Modern IT Solutions. CRC Press, 2022. 222 p. ISBN 978-1-003-26842-0.

Jamil, G. L. et al. (ed.). Handbook of Research on Information Architecture and Management in Modern Organizations. Hershey: IGI Global, 2015. 625 p. ISBN 9781466686380.

Luz, C. Arquitetura da Informação: do Conteúdo à Experiência. São Paulo, 2021. 109 p. ASIN B08Y5LN99P.

Marsh, S. User Research: Improve product and service design and enhance your UX research. 2. ed. New York: Kogan Page Limited, 2022. 344 p. ISBN 978 1 3986 0358 5.

Martin, L. M. Everyday Information Architecture. New York: 978-1-937557-75-1, 2019. 126p. ISBN 978-1-937557-75-1.

Pereira, R. User Experience Design: Como criar produtos digitais com foco nas pessoas. Casa do Código, 2018. 196 p. ISBN 978-85-94188-67-0. 

Resmini, A.; Rosati, L. Pervasive Information Architecture: Designing Cross-Channel User Experiences. Burlington: Elsevier Inc., 2011. 272 p. ISBN 978-0-12-382094-5.

Rodrigues, B. Em busca de boas práticas de UX Writing. Rio de Janeiro: [s.n.], 2019. 206 p. ISSN B07YYQJ1B7.

Rosenfeld, L.; Morville, P.; Arango, J. Information Architecture for the Web and Beyond. 4. ed. O’Reilly Media, Inc., 2015. 485 p. ISBN 978-1-491-91168-6.

Spencer, D. Card Sorting: Designing Usable Categories. New York: Louis Rosenfeld, 2009. 282 p. ISBN 978-1-933820-07-1.

Weinschenk, S. 100 Things Every Designer Needs to Know About People. 2. ed. Peachpit Press, 2020. ISBN 978-0-13-674691-1.

Whitenton, K. Tree Testing: Fast, Iterative Evaluation of Menu Labels and Categories. 2017.

Zollman, D. Information Architecture in the Anthropocene. In: Resmini, A.; Rice, S. A.; Irizarry, B. (ed.). Advances in Information Architecture. Springer Cham, 2021. (Human–Computer Interaction Series), p. 241 – 265. ISBN 978-3-030-63205-2.

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Escrito por: Gabriel Belisiario

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